A febre é uma resposta natural do corpo a infecções e inflamações, mas muitas pessoas não entendem por que ela ocorre. Segundo Lawrence Aseba Tipo, médico urologista, a febre é um mecanismo de defesa essencial para o sistema imunológico. Desse modo, ela ajuda a combater patógenos e a acelerar a recuperação do organismo. Pensando nisso, neste artigo, exploraremos o papel da febre no sistema imunológico e quando ela deve ser motivo de preocupação.
O que é a febre e como ela funciona?
A febre é caracterizada por um aumento temporário da temperatura corporal, geralmente acima de 37,8 °C. Esse fenômeno ocorre quando o hipotálamo, região do cérebro que regula a temperatura, identifica a presença de substâncias chamadas pirogênios. Essas substâncias podem ser produzidas por bactérias, vírus ou pelo próprio organismo em resposta a uma inflamação.
Isto posto, de acordo com Lawrence Aseba, a elevação da temperatura corporal cria um ambiente menos favorável para a multiplicação de microrganismos invasores. Além disso, a febre estimula a produção de células de defesa, como os leucócitos, que ajudam a combater infecções. Portanto, a febre não é uma doença, mas sim um sinal de que o corpo está lutando contra algo prejudicial.
O papel da febre no sistema imunológico
O sistema imunológico é altamente beneficiado pela febre, pois ela ativa diversas respostas protetoras. Conforme comenta Lawrence Aseba Tipo, urologista, que atuou no Hospital de Heliópolis, na Zona Sul de SP, a temperatura elevada acelera o metabolismo celular, facilitando a reparação de tecidos danificados.
Ademais, a febre aumenta a eficiência dos anticorpos e das enzimas que combatem agentes infecciosos. Outro aspecto importante é que a febre induz a produção de proteínas de choque térmico, que protegem as células contra danos causados por infecções. Ou seja, a febre funciona como um aliado do sistema imunológico, otimizando suas funções.
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Quando a febre deve ser motivo de preocupação?
Por fim, embora a febre seja uma reação benéfica na maioria dos casos, existem situações em que ela pode indicar problemas mais graves. Segundo Lawrence Aseba Tipo, médico urologista, febres muito altas (acima de 39,4°C) ou persistentes por mais de três dias exigem atenção médica. Pois, isso pode sinalizar infecções bacterianas graves, como pneumonia ou meningite, que necessitam de tratamento específico.
Outros sinais de alerta incluem confusão mental, dificuldade para respirar, rigidez na nuca e manchas vermelhas na pele. Inclusive, em crianças, convulsões febris também podem ocorrer, embora nem sempre indiquem complicações sérias. Por fim, Lawrence Aseba Tipo frisa que bebês com menos de três meses devem ser levados ao médico imediatamente se apresentarem febre, já que seu sistema imunológico ainda é imaturo.
A febre é um sinal de alerta e proteção
Em conclusão, a febre é um mecanismo vital para a defesa do organismo, desempenhando um papel essencial no combate a infecções e na aceleração dos processos de recuperação. Ela surge como uma resposta natural do sistema imunológico, criando um ambiente menos favorável à proliferação de vírus, bactérias e outros agentes patogênicos. Esse aumento controlado da temperatura corporal sinaliza que o corpo está mobilizando suas defesas de forma eficiente.
No entanto, embora na maioria dos casos seja uma reação benigna e até benéfica, a febre também pode ser um indicativo de que algo mais sério está acontecendo, principalmente quando atinge níveis muito elevados, se mantém por vários dias ou vem acompanhada de outros sintomas preocupantes, como dores intensas, dificuldade respiratória, convulsões, desidratação ou confusão mental. Nessas situações, a febre deixa de ser apenas um sinal de defesa e passa a demandar avaliação médica imediata.
Autor: Katryna Rexyza
